Em vésperas da comemoração do Dia Internacional da Mulher convidamo-lo a assistir ao espetáculo de leitura encenada pela atriz Joana Manuel.
Vozes de Mulheres na obra de Saramago por Joana Manuel
A mulher do médico, Lídia e Marcenda, Maria Sara e Blimunda deixaram-nos palavras inesquecíveis, que agora nos chegam pela voz da atriz Joana Manuel numa leitura que comprova o papel dado às mulheres, o da força, o da sabedoria, o da capacidade de fazer o mundo avançar, por José Saramago, o Escritor que um dia afirmou: «Além da conversa das mulheres, são os sonhos que seguram o mundo na sua órbita.»
Público-alvo: público em geral
Lotação máxima: entrada livre (até ao limite da sala)
Exposição comemorativa dos 20 anos do Prémio Nobel de Literatura de José Saramago. Com curadoria da Fundação José Saramago e realização do estúdio Silvadesigners, a exposição é composta por 22 painéis com fotografias de Estelle Valente, textos de Ricardo Viel e ilustrações de Gonçalo Viana que, em conjunto, traçam um panorama da atribuição do máximo galardão das Letras ao autor de Todos os Nomes.
“Yoga e a Viagem do Elefante de Saramago”, por Raquel Canhão
Saramago escreveu” A Viagem do Elefante “, como uma metáfora da vida. Também a prática do yoga é uma recriação da própria vida. A viagem que propomos decorrerá de forma tranquila, podendo até parecer mágica! A partir de breves leituras da obra literária vamos preparar o corpo e a mente para enfrentar os obstáculos e desafios que vão surgir durante a prática do Yoga.
“VOZES DE MULHERES NA OBRA DE JOSÉ SARAMAGO” – Leitura encenada por Joana Manuel
Por despacho da Presidência do Politécnico de Leiria, de 11 de março de 2020, serão cancelados ou adiados os eventos não essenciais à atividade académica. Desta forma, informamos que o evento “Vozes de mulheres na obra de José Saramago” foi adiado, aguardando agendamento de nova data.
11 de março de 2020 | 21h00 Biblioteca José Saramago (Campus 2 do Politécnico de Leiria) ENTRADA LIVRE.
Sinopse
O género é uma construção. A literatura é uma construção. O mundo é uma construção e nele se constrói o escritor. Talvez isto bastasse como sinopse. A obra de José Saramago é voltada para fora, mesmo quando se passa dentro da cabeça-túmulo de Pessoa ou dentro da cabeça-arca de um revisor literário seguindo os passos de um almuadem na Lisboa cercada. E na voz de Saramago, que escrevia porque gostava de falar, se constroem vozes humanas e olhos de bichos, vozes e olhos e podem coexistir numa mesma figura de mulher, mesmo que essa mulher seja a morte e não exista. Num percurso de uma hora por pequenos recantos do “Ensaio Sobre a Cegueira”, das “Intermitências da Morte”, do “Memorial do Convento”, da “História do Cerco de Lisboa” e d’ “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, constroem-se pontes e passagens por vezes abruptas entre algumas das mulheres que falaram pela letra de José Saramago e o mundo que pelos olhos delas saiu.
Criação e interpretação: Joana Manuel, a partir de selecção de excertos pela Fundação José Saramago.